Johann Heinrich Pestalozzi

Caixa de texto: A IMPORTÂNCIA DO AFETO NA APRENDIZAGEM


A história: Johann Heinrich Pestalozzi nasceu  aos 12 de janeiro de 1746 em Zurique na Suíça e veio a falecer em 17 de fevereiro de 1872, em Brugg (Suíça).
Seu pai faleceu ainda jovem, e Pestalozzi foi criado pela mãe. Desde moço envolveu-se em questões políticas, abandonando a luta após a morte de seu amigo Bluntschli.
Casou-se aos 23 anos e teve um único filho, falecido aos 31 anos. Após o casamento, comprou um pedaço de terra e dedicou-se sem sucesso à agricultura.
Escreveu “ As horas noturnas de um ermitão”, em 1780 e um ano depois, publicou Leonardo e Gertrudes, considerada sua obra prima. Depois de aposentar-se isolado e triste, escreveu suas memórias e seu último trabalho “O canto do cisne”.

Trajetória: O suíço Pestalozzi faz parte do grupo de pensadores que compõem a pedagogia moderna. Antecipou as ideias do movimento da Escola Nova, que surgiu na virada do século IX para o XX.
Para Pestalozzi o afeto, principalmente o amor materno, é fundamental ma aprendizagem e desenvolvimento da criança, uma vez que o papel do ensino consiste em levar as crianças a desenvolverem suas habilidades inatas e naturais.
A escola deveria inspirar-se no ambiente familiar e oferecer uma atmosfera de segurança e afeto.
Podemos dizer que a vida e a obra de Pestalozzi estão ligadas à religião. Este pensador foi um cristão devoto, seguidor do protestantismo, chegando a preparar-se para o sacerdócio. Contudo, seu desejo e necessidade de viver junto à natureza e o ideal de experimentar suas ideias a respeito da educação o fizeram desistir.

Este pensador suíço acreditava que a criança se desenvolve de dentro para fora, em oposição às ideias tradicionais de que o ensino forma o homem. Nesta concepção de educação, cabe aos professores respeitar os estágios de desenvolvimento da criança e dar atenção a este processo evolutivo, bem como suas aptidões e habilidades. O educador deve observar, conhecer e imitar a natureza, como fonte de inspiração do método pedagógico.
O filósofo franco-suiço, Jean Jacques Rosseau, nome central do pensamento iluminista corroborou com as ideias de Pestalozzi, uma vez que concordava que a rigidez das regras sociais cerceava o desenvolvimento humano.
Para Pestalozzi a criança nasce pura e boa e esta natureza deveria ser cultivada para atingir a plenitude. Assim como um jardineiro que semeia o jardim e cultiva o crescimento das plantas, o professor deveria garantir boas condições no ambiente educacional, permitindo que o próprio aluno, conduza seu aprendizado, por meio da vivência prática e significativa do conhecimento. Aprender fazendo é a ideia de Pestalozzi. O método pedagógico deveria partir do conhecido para o novo e do concreto para o abstrato, desenvolvendo habilidades e valores da criança. O princípio da educação integral, não se baseia na mera transmissão de informações fornecidas pelos professores. O processo educativo engloba 3 dimensões: cabeça, mão e coração, resultando em uma formação intelectual, física e moral. O método de estudo consiste em relacionar 3 elementos: som, forma e número. Depois de perceber e conhecer, vem a linguagem. As atividades mais estimuladas nas escolas de Pestalozzi era o desenho, escrita, canto, educação física, modelagem, cartografia e excursões ao ar livre.

O conjunto de conhecimentos adquiridos consistia em permitir ao estudante, condições para encontrar em si mesmo, liberdade e autonomia moral. Nesta concepção, as escolas de Pestalozzi não empregavam como métodos de avaliação e punição, provas, notas, castigos e recompensas em oposição às rígidas regras de conduta e punições físicas usadas na época.

Simpatizante do pensamento liberal e republicano, Pestalozzi se aliou aos defensores da Revolução Francesa. No ano de 1798, os franceses passaram a apoiar os republicanos suíços e com isso a enfrentar os focos de resistência à nova ordem do país vizinho, massacrando a cidade de Stans. Pestalozzi atendeu à convocação do governo e criou uma escola para acolher os órfãos da batalha e esta experiência foi muito valiosa.

Em 1805, fundou o famoso internato de Yverdon, que funcionou por 20 anos e recebeu alunos de todos os países da Europa, além de visitantes ilustres, como Talleyrand e Mme de Staël.
Dentre seus discípulos destacam-se Denizard Rivail, Ramsauer, Carl Ritter, Froebel e Zeller  	


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